Resenha: Cidades de Papel - John Green
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Cidades de Papel
Autor: o fantástico John Green
Páginas: 368
Editora: Intrinseca
Ano: 2013
Classificação: 4/5
Interessei-me
por esse livro assim que soube que o escritor era John Green, não importa se as
pessoas dizem que seus livros são “modinha”, ainda o acho um ótimo escritor.
Até então, o único livro dele que havia lido era “A Culpa é das Estrelas” e
instantaneamente me apaixonei por sua forma de escrita, a forma que envolve os
leitores e a realidade de tudo.
Em “Cidades
de Papel” a maioria dos diálogos são engraçados, principalmente quando Q. está
conversando com seus amigos Ben e Radar. E como em todo o livro de romance, não
pode faltar aquele lance de todo o apaixonado: comentar sobre a crush
com os amigos quem nunca. E nesse, Q. dominou muito bem principalmente
depois do desaparecimento de Margo, quase posso classificar como obsessão.
“Algum
problema em Q falar de sua paixão com seus amigos, após seu desaparecimento,
porque está preocupado, pensando onde está, o que está fazendo, o por quê de
ter ido sem nem sequer ter avisado? ”
Problema
nenhum. Seria totalmente aceitável se ele fizesse só isso. Como Radar
diz no livro, Q. esperava que as pessoas não fossem elas mesmas e sim o que ele
queria que elas fossem. Ao meu ver, ele queria que seus amigos se importassem
com o desaparecimento, com as pistas tanto quanto ele que era o único que
realmente se interessava. Teve um ponto em que ele foi tão exagerado que
quis estapear a cara dele e foi no exato momento que Radar disse tudo o que
estava pensando. Se desse pra abraçar personagens fictícios...
Resumidamente,
Cidades de Papel envolve metáforas, mistérios, humor, romance, um pouco sobre
como idealizamos as pessoas sem realmente conhecê-las e um final um pouco
decepcionante e totalmente diferente do filme.
Se você
ainda não leu o livro ou só assistiu o filme, não carregue toda a sua esperança
de um final extraordinário.
Bom, é só
isso. Se eu escrever mais vou acabar soltando spoiler.
xoxo Laís
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